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Exército e presidentes de junta são novos aliados da protecção civil
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Exército e presidentes de junta são novos aliados da protecção civil

Braga

2017-04-29 às 11h27

Isabel Vilhena Isabel Vilhena

O GOVERNO vai reforçar os meios combate a incêndios no distrito, antecipando a Fase Charlie, de modo a travar a ‘onda’ de fogos que tem fustigado a região. Desde o início do ano, já se registaram mais de 600 incêndios na região.

Citação

Portugal sem fogos depende de todos nós e todos somos Protecção Civil. Estas foram as palavras mais pronunciadas ontem na apresentação pública do Plano de Operacional para o distrito de Braga que teve lugar no Museu de Arqueologia Diogo de Sousa.
O distrito de Braga tem sido dos mais fustigados este ano, registando 683 fogos, num total de 2400 hectares de área ardida. Um cenário que preocupa o governo e, nesse sentido, o secretário de Estado da Administração Interna, Jorge Gomes, anunciou o reforço, ainda antes da Fase Charlie, de meios de combate a incêndios, de modo a travar este flagelo que tem assolado o distrito.
Definindo como meta, zero perdas de vidas neste Verão, o secretário de Estado da Administração Interna, Jorge Gomes, anunciou algumas medidas de reforço no dispositivo de Protecção Civil, designadamente a inclusão do exército e dos presidentes de junta de freguesia.
Assim, a Protecção Civil vai ter como aliados no terreno as forças militares e os presidentes de junta de freguesia. “Fizemos um protocolo com a Associação Nacional de Freguesias (ANAFRE) para integração dos presidentes de junta em toda a área da protecção civil. Para nós é o efeito de ter a pessoa mais próxima dos cidadãos, que é o presidente de junta e que melhor conhece o terreno. Ter os autarcas como um elemento de proximidade à sua comunidade e que podem ajudar no comportamento de sensibilização dos cidadãos, é, sem dúvida, uma peça fundamental”, explicou o governante.
Os militares vão também ser fortes aliados da Protecção Civil. Cerca de 1350 homens do exército vão integrar o dispositivo, para além do apoio da Marinha e da Força Aérea. O exército já recebeu formação e vai envergar a ‘camisola’ da Protecção Civil, garantido toda a operação de rescaldo e vigilância.
“Quem vê de fora, pensa que fazer o rescaldo é uma coisa simples, mas tem as suas técnicas e, é muitas vezes nos rescaldos, que surgem os reacendimentos dos fogos”, explicou Jorge Gomes.
Hermenegildo Abreu, Comandante Distrital de Braga da Protecção Civil, vê este reforço como muito positivo. “É uma mais-valia muito forte. Sendo Braga um dos distritos que tem um grande número de ignições é uma forma de libertar os meios de combate, tendo os militares a reforçar parte da vigilância e rescaldo”.
Nas medidas anunciadas, o secretário de Estado da Administração Interna revelou um pacote de medidas legislativas que está a ser preparado e ‘mão pesada’ da GNR na fiscalização daqueles que não cumprem. “Temos que alertar as pessoas que têm maus comportamentos. A GNR tem feito um excelente trabalho no sentido de que sejam limpas as áreas circundantes das habitações. É todo um trabalho de sensibilização e fiscalização daqueles que não cumprem”, alertou o governante.

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